quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quanto tempo!

Saudades desse saco de pancadas aqui. Eu despejo todos meus pensamentos mais aleatórios, é tão confortável.
Tenho estado meio longe disso aqui, nunca mais escrevi, e tenho lá meus motivos - mesmo que não os conheça.
A grande verdade é que espero escrever um pequeno livro até o fim desse ano. Palavras bem jogadas ao vento, nada muito concreto, vou tentar usar uma visão objetiva, mas sei que não vou conseguir por muito tempo, saindo da imparcialidade.
Minhas reflexões tem sido bem raras, não me perguntem o motivo. Eu não sei. Eu sinto falta dos pensamentos tão constantes que apareciam de vez em quando.

Mudando um pouco de assunto, sem mudar demais, eu gostaria de comentar sobre as estatísticas e previsões da economia brasileira.
Não existe previsão. Não existe estatística. Não mais, não na realidade de hoje. A economia não é mais aquilo que todos querem dominar. É aquilo do que todos querem abrir mão.
Uniões de bancos, estatizações em toda a américa latina, aumento do poderio bélico por todo o planeta, tudo gera um contrasenso. A economia não é estável. Pelo contrário, é flexível, é metamórfica, é INCONSTANTE.
Não posso prever algo que não sei nem se existe!
A própria base da economia de mercado já diz tudo. É uma dependência gigantesca, então, se temos um país com uma economia neoliberal como o Brasil, temos um país com uma economia totalmente descontrolada pelo estado, que pensa poder prever o futuro econômico do país. Quem pode prever não são chefes de estado, são chefes das grandes corporações que predominam no estado.
O pior é que os chefes de estado não sabem o quanto prejudicam a autonomia estatal quando abrem de tal forma a economia do país. O povo já não tem controle sobre a economia brasileira. Logo, o estado não terá também.

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