terça-feira, 27 de abril de 2010

Se eu encontrasse algum tipo de mágico de Oz,
eu poderia pedir para me tornar um homem-lata?

Ou se encontrasse alguma fada madrinha,
eu poderia pedir para me tornar um boneco de madeira, como Pinocchio?

Tenho tanto a escrever. As eleições se aproximam cada vez mais.
Queria eu, realmente, desembaraçar meus devaneios e, sem misturas emocionais, continuar minhas publicações.
O que acontece é que, a lógica me engana, e eu caio. Como diz Paul Banks, eu possuo 3 gêneros de "sim", me confortam.

Canetas, carimbos, teclados, grampeadores, papéis. Imbatíveis companheiros. Melhores amigos.

Alternando entre um universo noir e um êxtase profundo de enganação crônica, não importa o quão alto eu subo, eu posso cair até o começo a qualquer segundo. Lar, doce lar. Cumprimento os ratos e conto as novidades às baratas. Barulhos de trilhos rangendo e tomates podres sendo devorados por insetos. Me lembra um corte num pão frânces.
O lado bom de tudo é que existe uma troca de mentes. Tem o turno canino, pornográfico e hormônico. Tem também o turno inseguro, barulhento e esburacado.
Eu vou lá embaixo e me afogo em nutrição.
Assim como faço nutrir. Onomatopéias sempre me fizeram tão bem.
Torno a escrever se algum dia minha cabeça voltar ao normal.

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